Quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar !

01-03-2019

    

E lá estava Brites de Almeida, a mais conhecida padeira de Portugal, de pá na mão direita esperando às portas de Aljubarrota, protegendo e vangloriando a tão amada pátria que no final daquela tarde de 14 de Agosto de 1385 El Rei D. João I junto com o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira e suas tropas, mostraram aos Castelhanos de que é feito o sangue português!

É proibida a entrada a quem não andar espantado de existir!

Para uma manhã de descoberta e conhecimento nada melhor que começar o dia por visitar o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota situado em pleno campo militar de S. Jorge. Neste centro interpretativo podemos vivenciar a batalha em tempo real graças aos cronotelescópios que se encontram no campo de batalha e que nos dão múltiplas perspectivas do mapa de combate. No interior do centro encontra-se o museu onde são apresentadas fontes documentais e iconográficas assim como, diversos expositores com uma valiosa colecção de objectos da batalha inclusive, uma colecção de ossos dos combatentes.

O ponto alto da visita é o espectáculo multimédia a que podemos assistir transportando-nos para uma dimensão totalmente fascinante que nos mostra cada detalhe da batalha. Tenho a dizer-vos queridos leitores que ali sentimos o orgulho do que é ser português!

Em Alcobaça, terra de chitas e cerâmica, onde o rio Alcoa e o rio Baça se unem num só, tal como o amor de D. Pedro e Dona Inês de Castro, podemos visitar uma exposição, rica em peças de cerâmica, inspirada nos nobres poemas de Camões, Fernando Pessoa, Eça de Queirós entre outros autores, que retrataram o trágico amor de Pedro e Inês nas suas mais valiosas obras.


Paragem obrigatória, Mosteiro de Alcobaça! A sua imponente arte gótica que demarca os seus longos claustros, leva-nos a viajar no tempo até 1153 a quem El Rei D.Afonso Henriques concede a Bernardo do Claraval a Carta do Couto cedendo o terreno à Ordem de Cister para a construção do mesmo.

No seu interior, onde se encontram as urnas de D. Pedro e Dona Inês de Castro, de pés virados um para o outro para que quando as sua almas se erguessem unir-se-iam numa só, preservando o seu amor para sempre, atentamos também as grandes esculturas que representam todos os reis de Portugal assim como, os claustros de D. Dinis com um grande jardim iluminado pelo sol nos fins de tarde. 



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